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  • Foto do escritorThalita M

Em breve a primeira mulher irá para lua na missão da NASA

A primeira mulher a pisar na Lua está programada para fazer parte da missão Artemis III, da NASA, que está prevista para ocorrer em 2025 ou em 2026. Essa missão é um marco importante na exploração espacial, pois visa colocar a primeira mulher e o próximo homem na superfície lunar.


Inicialmente, havia planos para que a missão ocorresse em 2024, mas atrasos no desenvolvimento da infraestrutura e na espaçonave levaram ao adiamento. A NASA está trabalhando para garantir que todos os aspectos da missão estejam prontos para um lançamento bem-sucedido. Assim que houver atualizações sobre a data específica, a NASA deve anunciar oficialmente.



lua


Quem vai

A astronauta que foi selecionada para fazer parte da missão Artemis III é Christina Koch. Ela foi escolhida para a equipe que irá à Lua, onde se tornará a primeira mulher a pisar no solo lunar. A missão também contará com outros astronautas, incluindo um homem que será o próximo a pisar na Lua após os astronautas da missão Apollo. A Artemis III promete ser um marco importante na exploração espacial! O objetivo é garantir representação e inspiração para futuras gerações.


Por que

A missão Artemis III não é apenas sobre colocar uma mulher na Lua, mas também sobre estabelecer uma presença sustentável no nosso satélite natural e explorar áreas que nunca foram visitadas, como o Polo Sul lunar. Isso é parte da visão de longo prazo da NASA de eventualmente enviar humanos a Marte.


Como será

A missão será um grande esforço de colaboração e inovação. Os astronautas passarão alguns dias na superfície lunar, realizando experiências científicas, coletando amostras e explorando o terreno. Haverá também uma ênfase na utilização de recursos lunares, como a água, para apoiar futuras missões.


Com qual espaçonave

A Artemis III utilizará o Space Launch System (SLS), um foguete poderoso projetado para levar as cargas e astronautas até a órbita lunar. Após chegar à Lua, os astronautas usarão o Módulo de Descida Lunar (Lunar Gateway), que é uma nova espaçonave projetada para pousar na superfície.


Curiosidades

A missão Artemis faz parte de um programa mais amplo, que inclui o desenvolvimento do Lunar Gateway, uma estação espacial em órbita lunar que servirá como ponto de apoio para futuras explorações.

A NASA também está promovendo parcerias com empresas privadas para desenvolver novas tecnologias e capacidades para exploração lunar.

A presença de uma mulher na Lua é vista como um símbolo de progresso na igualdade de gênero na ciência e tecnologia, inspirando novas gerações a se envolverem na exploração espacial.


Esses passos não apenas representam um avanço científico, mas também uma mudança cultural significativa no espaço.



astronauta


A ausência de mulheres em missões lunares até hoje se deve a vários fatores históricos, culturais e estruturais:


1. Contexto Histórico: Durante as missões Apollo, que ocorreram entre 1969 e 1972, a maioria dos astronautas era composta por homens. Naquela época, havia uma percepção generalizada de que os papéis de gênero eram mais rígidos, e as mulheres tinham menos oportunidades nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).


2. Seleção de Astronautas: O processo de seleção de astronautas nas décadas de 1960 e 1970 não priorizava a diversidade. As mulheres eram sub-representadas nas áreas técnicas e militares, que eram os principais critérios para se tornar astronauta.


3. Mudanças ao Longo do Tempo: A NASA e outras agências espaciais começaram a incluir mulheres em suas equipes a partir dos anos 80, mas as missões espaciais tripuladas à Lua foram encerradas após o programa Apollo.


4. Cultura e Percepção: O avanço das mulheres em carreiras STEM e na exploração espacial foi lento, refletindo mudanças culturais que demoraram a ocorrer.


Com a nova era de exploração lunar, como o programa Artemis, a NASA está fazendo um esforço consciente para incluir mulheres e garantir uma representação mais diversificada nas futuras missões. Isso é visto como um passo importante para inspirar novas gerações e promover a igualdade de gênero na ciência e tecnologia.

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